As pessoas estão mais preocupadas com a qualidade de vida. É só rolar um pouquinho a tela da rede social: vai ter alguém falando de alimentação ou exercício físico.
Se esse conteúdo está lá é porque há gente querendo saber. Inclusive, tem pessoas buscando mais sobre saúde no trabalho. É aí que aparece um profissional que muita gente ainda não conhece. O ergonomista.
Neste texto, você vai entender por que aumentou o interesse por esses profissionais nos últimos anos. Será que á profissão do futuro? Até o final do texto, vamos descobrir!
O que é ergonomia?
Não dá para falar de um ergonomista sem, antes, comentar sobre a ciência por trás desse profissional, a ergonomia.
A ergonomia estuda a disposição de móveis e equipamentos no ambiente de trabalho e como nós, trabalhadores, nos relacionamos com essas, digamos, ferramentas.
O que a ergonomia quer é otimizar a eficiência, o conforto e a segurança dos profissionais, garantindo um ambiente laboral saudável e, consequentemente, produtivo.
A partir disso, a ergonomia tem alguns princípios. Veja abaixo!
Adaptação ao ser humano
Os sistemas de trabalho, equipamentos e tarefas devem ser projetados levando em consideração as características físicas, cognitivas e psicossociais dos usuários.
Em outras palavras, o ambiente de trabalho deve se adaptar às necessidades e capacidades dos trabalhadores, e não o contrário.
Prevenção de lesões e doenças ocupacionais
A ergonomia busca identificar e eliminar ou reduzir os riscos de lesões musculoesqueléticas, como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Além de outras condições de saúde adversas, inclusive psicológicas, relacionadas ao trabalho.
Otimização do desempenho
Os sistemas e processos de trabalho devem ser projetados de forma a permitir que os trabalhadores realizem suas tarefas de maneira eficiente e eficaz.
Isso inclui a minimização de movimentos desnecessários, a redução da fadiga e o aumento da produtividade.
Conforto e bem-estar
A ergonomia promove o conforto físico e mental dos trabalhadores, proporcionando condições de trabalho que minimizem o desconforto, a fadiga e o estresse.
Isso inclui aspectos como o design de mobiliário ergonômico, iluminação adequada e controle de temperatura.
Segurança
A ergonomia busca eliminar ou reduzir os riscos de acidentes de trabalho, garantindo que os profissionais possam realizar suas tarefas de maneira segura e sem colocar a saúde em perigo.
Isso envolve a identificação e mitigação de potenciais perigos e a implementação de medidas de segurança apropriadas.
O papel do ergonomista
O ergonomista é o profissional que aplica todos esses princípios da ergonomia de maneira prática no ambiente de trabalho, se preocupando com a adaptação às necessidades específicas no ambiente coletivo.
Tudo começa quando o ergonomista faz uma análise em que que avalia cada detalhe do espaço profissional, principalmente dos postos de trabalho.
A partir disso, propõe medidas corretivas para reduzir ou eliminar os riscos ergonômicos, como desconfortos e dores, por conta da cadeira ou mesa, disposição do monitor ou distribuição das luzes.
Essas ações podem incluir mudanças no layout do local de trabalho, adição de cadeiras ergonômicas, mesas elétricas ou implementação de procedimentos de trabalho mais seguros.
Mas não é só isso porque, em muitos casos, mesmo com as mudanças, pode acontecer de alguns profissionais se lesionarem no trabalho, por conta da postura corporal.
É aí que entra uma outra responsabilidade do ergonomista: orientação para trabalhadores e gestão sobre uso adequado dos equipamentos, postura correta e técnicas de levantamento seguro de cargas.
Isso serve, inclusive, para quem trabalha de home office, já que o ergonomista pode indicar como configurar adequadamente seus espaços de trabalho em casa, prevenindo assim dores e desconfortos musculares associados à postura inadequada.
Por fim, o ergonomista também trabalha no monitoramento do que foi implementando na empresa, analisando resultados e fazendo os ajustes necessários.
Qual é a formação de um ergonomista?
A profissão de ergonomista não é regulamentada no Brasil, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO_, do Ministério do Trabalho.
Isso não quer dizer que a profissão é irregular ou proibida, mas, apenas, que não há um órgão público para legislar sobre a atuação do profissional aqui no Brasil.
Além disso, não existe graduação em ergonomia, segundo o Ministério da Educação (MEC). No entanto, há especializações.
De acordo com o MEC, são mais de 300 formações nessa área em instituições de ensino do país.
Por isso, muitos ergonomistas são fisioterapeutas – a maioria -, engenheiros, administradores, educadores e outros profissionais que se especializaram em ergonomia.
Benefícios de um ergonomista para empresas e funcionários
Além de promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores, a ergonomia também gera benefícios tangíveis para as empresas.
Tais como redução de custos com afastamentos médicos, aumento da satisfação e engajamento dos funcionários, além da melhoria da imagem institucional.
Através da identificação precoce de fatores de risco ergonômico e da implementação de soluções, o ergonomista contribui significativamente para a redução ausência no trabalho e o aumento da qualidade de vida no trabalho.
Produtividade
A relação entre ergonomia e produtividade é indissociável. Pensa o seguinte: um espaço sem a intervenção de um ergonomista, ou seja, sem ergonomia, tem mais desconforto e, consequentemente, excesso de pausas.
Em casos mais graves, as pausas viram ausência do trabalho mesmo, por conta de lesões graves em que o funcionário precisa de um tempo para recuperação. Com tudo isso, a empresa tem queda de rendimento.
Enquanto isso, ambientes de trabalho ergonomicamente projetados promovem o conforto e a concentração dos colaboradores, resultando em maior eficiência e desempenho.
Ergonomista é a profissão do futuro?
As empresas estão mais preocupadas com o bem-estar dos funcionários. Até porque as boas condições de trabalho são um dos critérios levados a sério por talentos que buscam novas oportunidades.
A Randstad, multinacional do setor de recursos humanos, entrevistou mais de 35 mil profissionais sobre diversos temas relacionados ao trabalho e lançou o resultado da pesquisa em 2023.
Já um outro levantamento do portal Empregos.com.br mostra que houve um aumento de 49,4% no interesse das empresas em implantar ações de bem-estar na rotina de colaboradores.
Tudo isso revela que as corporações estão, cada vez mais, comprometidas com a segurança física e mental dos funcionários.
Por conta disso, profissionais dessas especialidades, como ergonomistas, entram no radar de interesse de grandes empresas.
Um exemplo disso é que numa pesquisa rápida no LinkedIn, maior rede social corporativa do mundo, é possível notar que várias marcas ofertam vagas para este ergonomista.
Com a evolução tecnológica e as mudanças nos ambientes de trabalho, incluindo a expansão do trabalho remoto e o aumento da automação, novos desafios ergonômicos surgem, exigindo a intervenção de profissionais especializados.
Portanto, é razoável considerar que a profissão de ergonomista tem potencial para ser uma área de grande importância e relevância no futuro, à medida que as organizações criarem ambientes de trabalho mais saudáveis, seguros e produtivos.
Conclusão
Em um cenário onde o bem-estar e a eficiência no trabalho são fatores determinantes para o sucesso organizacional, o papel do ergonomista se torna ainda mais relevante.
Ao aplicar os princípios da ergonomia de forma proativa e estratégica, esses profissionais não apenas melhoram a qualidade de vida dos colaboradores, mas impulsionam a competitividade e a sustentabilidade das empresas no mercado globalizado e exigente de hoje.
Investir na ergonomia é, portanto, investir no futuro do trabalho e na prosperidade coletiva dos trabalhadores. Nesse sentido, o mobiliário ergonômico da Elements pode ajudar as empresas ter um ambiente de performance e seguro.
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